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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Gears of War



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Uma guerra apocalíptica surge como um dos maiores clássicos de todos os tempos.


  • Gráficos Nota 100
  • Jogabilidade Nota 90
  • Áudio Nota 100
  • Diversão Nota 100
Esqueça tudo o que você já viu quando o assunto é jogos, pois é hora de subir um degrau na escada da evolução dos games. Gears of War veio para inovar o mundo dos consoles, tornando-se um clássico por unanimidade. Utilizando a nova tecnologia Unreal Engine 3, ele impressiona os maiores críticos de design gráfico no mundo, transformando-se no jogo mais belo visto até hoje.

Os desenvolvedores buscaram por algo restritamente diferente no gênero, um jogo em que as pessoas pudessem sentir-se num combate de verdade, aliando a ação com pura adrenalina o tempo inteiro; não há dúvidas que eles obtiveram êxito. Por isso, não se espante ao descobrir que foram gastos quase US$ 10 milhões de dólares. GOW é daqueles games que fazem todos babarem na qualidade gráfica e dinâmica de jogo. Até quem nunca jogou Xbox 360 vai querer ter um.

Lançado na mesma época em que os dois novos consoles da nova geração — Playstation 3 e Wii — dão as caras, o game mostra a alta capacidade de processamento gráfico do X360 e impõe respeito aos concorrentes. A produtora Epic Games cumpriu as promessas quanto à sua engine e permitiu que o título chegasse à beira da perfeição, esbaldando realismo.

Não é apenas a qualidade gráfica que faz de Gears um sucesso inquestionável; a história é bem elaborada, os inimigos são intimidadores, o som e os ambientes são indiscutivelmente de primeira qualidade. Além disso, existem armas inovadoras e o modo online é um dos melhores já feitos para um videogame. GOW herdou as melhores qualidades dos jogos de ação e incorporou novidades simplesmente esplêndidas. Enfim, é o principal catalisador e orientador de como os jogos devem ser feitos na nova geração.

Os bastidores da guerra

No universo de Gears of War, os humanos vivem em um planeta conhecido como Sera. Em um fatídico dia, conhecido como Emergence Day, criaturas horríveis, que se assemelham a lagartos, emergiram da terra. Eles são a Horda Locust, seres enormes e impiedosos. Assim inicia-se uma guerra sangrenta entre eles e os seres humanos.

Marcus Fenix, filho do cientista Adam Fenix, combateu as criaturas com afinco em várias batalhas e, por conseguinte, ganhou diversas condecorações militares. Porém, no auge de sua carreira militar, desobedeceu a ordens para tentar salvar seu pai, que acabou morto pelos temidos Locusts. O jogo inicia após 14 anos depois do "E-Day". Você está na pele do presidiário Marcus Fenix, que é solto pelo mesmo soldado que o prendeu há 4 anos: Dominic Santiago. Com a raça humana sendo erradicada, a única saída encontrada pelos militares foi libertar os soldados aprisionados para compor a força-tarefa. Assim, Fenix se une ao Esquadrão Delta e parte para a missão mais alucinante da sua vida.

No começo, Marcus pode optar por seguir um caminho alternativo, o qual tem a finalidade de ensinar os movimentos básicos para o jogador. Contudo, o trecho percorrido é curto e na verdade exige um pouco de intuição por parte do gamer para aprender as configurações. Conseqüentemente, não é apresentado nenhum guia de jogo mais aprimorado. Portanto, após este “treinamento”, prepare-se para o caos, ou melhor, apocalipse.

Completamente cinematográfico

Gears of War é certamente um jogo que pede por uma televisão de alta definição, visto que a experiência fornecida pelas grandes resoluções é o seu principal diferencial. A época onde apenas as animações encantavam está morta, literalmente; em GOW é impossível diferenciar elas do jogo verdadeiro, tudo é belo e chama a atenção do jogador, ou melhor, espectador interativo desta maravilhosa produção.

Seja durante os combates ou na exploração do cenário, o sentimento fornecido é que cada peça foi minuciosamente colocada no seu devido lugar. Os ambientes são vastos e todos os objetos parecem palpáveis, a interatividade com o cenário também é imensa e vários objetos podem ser destruídos. Porém, são poucos os itens que podem ser coletados e utilizados pelo protagonista.

É notório o bom uso das expressões faciais, exibidas freqüentemente nas cenas animadas por computação gráfica. Vale ressaltar os momentos no qual o jogador utiliza a motosserra como baioneta, pois enquanto o inimigo é retalhado de forma deplorável, litros de sangue voam pelo cenário, encharcando, inclusive, a câmera do jogo.

Outra característica importantíssima e original é quando corremos pelo ambiente: a movimentação da câmera assemelha-se aos documentários feitos por cinegrafistas que acompanham as guerras de perto. Ao correr a câmera balança de um lado para o outro e se afasta levemente do soldado. Fantástico!

A noite é uma criança... Sombria e perigosa!

Junte os efeitos de iluminação do passado e esqueça que eles existiram. A nova geração prima pela alta qualidade, principalmente com o uso da tecnologia HDR (efeito em que a exposição de luz varia entre um ambiente com diferentes intensidades luminosas). Ou seja, ao sair de um beco escuro, por exemplo, a luz do sol brevemente ofuscará sua visão. O sombreamento permite reparar de onde vem a luz, o volume dos objetos, a proximidade dos inimigos e perspectivas do ambiente.

Durante os primeiros minutos de jogo você vai se esquecer do tiroteio somente para apreciar os cenários lustrosos. Na medida em que avançar no game, a noite vai cair e chuvas torrenciais farão um espetáculo à parte; e você, com certeza, vai se sentir um cárcere da escuridão. É neste exato momento que a sonoplastia faz a diferença.

O áudio é uma das grandes investidas da Epic Games. As movimentações dos personagens pelos cenários emitem estrondos, as armas de fogo ensurdecem, as explosões amenizam a propagação de outros sons e a música em segundo plano é ótima. Sons típicos do game sempre surgem quando determinadas ações são realizadas. Além disso, Marcus Fenix e seus companheiros fazem comentários divertidos e impertinentes, tal qual Duke Nukem em sua primeira aventura.

Finalmente, os Locusts não poderiam deixar de urrar e gritar, fazendo do jogo uma obra que mescla ação com uma dose homeopática de terror. É extremamente recomendado jogar com um hometheater no escuro de seu quarto ou sala.

Sistema de jogo ímpar e polivalente

Gears of War não utilizou somente o mecanismo de jogo Unreal Engine 3, mas também a mesma equipe de engenheiros que criou tal tecnologia. O produtor e criador, Cliffy Bleszinski, comentou que a inspiração para o desenvolvimento do game aconteceu durante uma partida de paintball, e sua meta desde então era criar um jogo que transpassasse a adrenalina dos combates de verdade.

Portanto, correr incessantemente atirando em todos inimigos que aparecem na sua frente é uma alternativa descartável, aliás, suicida. Assim como na vida, dar as caras ao inimigo é redimir-se dos próprios pecados, pois com certeza eles não terão pena alguma da carne frágil do seu corpo. Partindo deste pressuposto, você deve estar pensando que Gears of War é mais um daqueles jogos enfadonhos em que o personagem fica inerte, à espreita para matar os inimigos. Não se engane, o game tem ritmo e atinge as expectativas com um dinamismo frenético e sem precedentes.

Todas as paredes, muros, escombros, objetos e imperfeições do terreno podem ser usadas como proteção durante o fogo-cruzado. Por exemplo, durante uma troca de tiros você pode ficar atrás de uma barricada, movimentar-se por ela com agilidade e imediatamente pular para se escorar em outro lugar.

Os movimentos para tais ações estão concentrados em um único botão, o qual permite correr, esquivar-se, dar cambalhotas e se esconder rapidamente. A novidade por aqui é a seguinte: uma vez protegido, é possível atirar nos inimigos de duas formas. A primeira é a mais semelhante aos filmes de guerra, quando os soldados se encontram num cenário caótico, com tiros para todos os lados. O melhor é apenas colocar a arma para fora da trincheira e mandar bala sem saber em quem está atirando.

Isso pode ser feito em qualquer lugar, no entanto o controle fica mais instável e a mira, é claro, não aparece na tela. A sensação de jogo nesta situação é de desespero, porque você só atira assim quando está querendo matar ou afastar seus oponentes a todo custo. É a melhor opção para ataques furtivos ou em massa, quando você está tomando “chumbo grosso” e não pode mostrar um fio de cabelo aos lagartões.

Já no segundo caso, utiliza-se o gatilho esquerdo do controle para ativar a mira e se aproximar do rosto do personagem, transformando a visão, até então em terceira pessoa, para a de primeira. Esta é a forma mais consciente de matar um Locust, visto que basta atingi-lo na cabeça para matá-lo instantaneamente. Outra característica primordial, que deve ser levada em consideração, é o recarregamento das armas. Diferente dos outros games, apertar o botão para efetuar tal ação não é tudo o que jogador precisa para voltar a debulhar os adversários. Em Gears of War é necessário ter coordenação motora para recarregar no momento ideal.

Após apertar o botão para recarregar, um minigame surge em forma de uma barra horizontal, a qual possui 3 partes distintas. Nela, o jogador deve apertar o mesmo botão, enquanto uma reta vertical percorre a barra, para fazer com que o protagonista alcance o sucesso no carregamento ao escolher o ponto perfeito. Caso contrário, a ação demora e ele perde segundos preciosos. Então, um bom jogador é aquele que consegue vidrar os olhos no combate sem deixar de visualizar a quantidade de munição, estando preparado para carregar no momento exato ou, através de reflexos rápidos, fugir de situações inesperadas quando as balas acabarem.

Os ataques mais divertidos ficam por conta dos golpes corpo a corpo, executados para moer os lagartos a curta distância. São essenciais para aniquilar os monstros de pequeno porte que conseguem se aproximar com uma velocidade incrível. Além disso, a metralhadora principal da coalizão humana, Lancer, possui nada menos que uma motosserra como baioneta. Afinal, nada mais convidativo do que um ataque insano, no qual os oponentes são retalhados ao meio com direito a poucos segundos de animação. O sangue espalha-se na tela e no cenário, lembrando as cenas macabras de “O massacre da serra elétrica”.

As engrenagens que trabalham a favor da morte

À primeira vista, a jogabilidade parece ser complicada e cheia de minúcias, contudo o sistema é intuitivo e em poucos minutos você estará detonando todo pedaço de vida que passar pelos seus olhos. Todavia, os desacostumados com jogos de tiro no videogame, em um primeiro momento, sentirão dificuldade devido à coordenação exigida nos dois analógicos. Falando nisso, o analógico que controla a câmera merece grande destaque, uma vez que a sensibilidade está apurada e reflete o ótimo trabalho da equipe de desenvolvimento na adaptação dos comandos para o controle do X360.

Quando se fala que Gears of War inovou em vários aspectos, não é mera suposição ou fanatismo. O game conseguiu reinventar o gênero de ação, já saturado pela quantidade de títulos semelhantes no mercado. A prova disso é o sistema de danos, no qual GOW é original novamente. Ao tomar tiros, uma engrenagem é exibida na tela. Na medida em que o personagem é atacado, a roda dentada vai sendo preenchida de sangue e, se uma caveira aparecer, você já era!

A vantagem deste sistema é a versatilidade adquirida, basta se esconder para recuperar a vida imediatamente. Assim, quando a engrenagem desaparece, o personagem pode retomar o ataque. É prático e funcional. O único cuidado que o jogador deve ter é nos combates corpo a corpo, não raro eles podem ser mortais, dependendo do oponente.

Agora sim você vai conhecer o seu pior pesadelo

Criaturas diabólicas oriundas do inferno sempre causaram um bom impacto no mundo dos videogames. Títulos como Quake, Doom, F.E.A.R. exploraram ao máximo os medos e anseios humanos, seja através do áudio ou qualidade gráfica. Por outro lado, uma horda de alienígenas soa como um clichê de filmes baseados em ficção científica. Realmente... Mas quando você for jogar GOW, este conceito muda completamente — melhor ainda se for numa televisão de alta definição com um hometheater 5.1 instalado. É como pedir misericórdia aos jogos citados anteriormente.

Os inimigos do jogo são de fazer o mais cético tremer as pernas, ao prestar atenção nos detalhes é possível reparar como o acabamento dos lagartos recebeu um trato especial, com suavização e polimento dos polígonos. São vários os tipos de Locusts, e cada um possui uma peculiaridade. Os Wretches, por exemplo, são pequenas criaturas velozes e infernais, andam em bando e atacam na surdina. É neste momento que o potencial do jogador é exigido, pois para matá-los é melhor trocar para a pistola e usar os socos para abatê-los violentamente.

No entanto, a Bersecker, fêmea dos lagartos, não permite tal proximidade. A “pequenina” é capaz de destruir paredes e com um único golpe destroçar o seu corpo em várias partes. Já os gigantes Boomers, cujas armas são apenas lança-foguetes “básicos”, requerem maior atenção, uma vez que o perigo não é à distância, mas sim a exposição do personagem.

E o que falar do General Raam, um vilão mau (muito mau!) que promete ficar marcado na história dos games? O monstro, além de ser um brutamonte horroroso, devasta as suas vítimas com muita calma e sangue frio, andando pelo ambiente confiante das suas habilidades assassinas, impondo respeito como se fosse a morte em pessoa. Além dele, outros oponentes e chefes completam o universo de Gears of War, trazendo toda a ação e calamidade de uma guerra sanguinária para a tela da sua televisão.

“Se ficar o bicho pega, se correr o bicho come!”

Os Locusts também sabem raciocinar, aliás, este é um dos grandes charmes de Gears of War. Se você pensa que os oponentes serão simples de derrotar, ou difíceis somente pela quantidade de danos causados, vai quebrar o queixo. Eles avançam, recuam, atacam pelos flancos, utilizam táticas de emboscada e possuem um instinto nato para matar.

Tudo isso devido ao realismo proporcionado pela Unreal Engine 3, capaz de simular estratégias de ataque e defesa avançadas e entreter o jogador por horas a fio. E, melhor ainda, o Esquadrão Delta não é um mero coadjuvante. Muito pelo contrário, Dom, Baird e Cole (seus companheiros de equipe) tem muito a oferecer no aspecto de coletividade e ainda podem ser comandados por ordens enviadas por você.

Apesar de o game possuir um teor assustador, o jogador não se sente sozinho em momento algum, visto que o trabalho em equipe produzido pelo mecanismo de jogo é esplêndido e essencial para a sobrevivência. Os irmãos de batalha mais parecem amigos de verdade que estão jogando junto a você, matando os inimigos e cooperando para o sucesso da missão, do que simples bots (personagens controlados pelo computador).
Os caminhos a serem percorridos são lineares, salvo quando se bifurcam em dois trajetos diferentes por um pequeno intervalo de tempo. Neste caso, a equipe divide-se em duas a fim de explorar os locais. Portanto, nada de quebra-cabeças ou cenários com vários percursos. O jogador tem que cumprir as ordens superiores e continuar sua missão. Então, quando encontrar os monstrengos você tem duas opções: atirar ou... Atirar!

Um arsenal para lá de destruidor

As armas do jogo podem reduzir os amigos em pedaços ou, até mesmo, em pó. Entre elas estão: pistolas, shotguns, rifles de assalto, rifles de longo alcance, granadas e a original Hammer of Dawn. Esta última é uma arma que, via satélite, envia feixes energizados para acabar com os inimigos de grande porte.

Entretanto, para se dar o luxo de detonar os gigantes com ela, é necessário estar em ambientes abertos e com ótima visibilidade na atmosfera. As armas dos Locusts são diferentes e também podem ser usadas; as principais são: os lança-foguetes dos Boomers e uma besta que solta granadas dos Theron Guards. Como já dito anteriormente, o seu companheiro de guerra inseparável vai ser o rifle de assalto Lancer, o qual é totalmente automático e possui uma motosserra como baioneta.

Ainda há um tanque utilizado pelo Esquadrão Delta numa determinada parte do jogo, todavia o uso de veículos foi pouco (para não se dizer nada) explorado.

O nível insano é para os fanáticos

A história de Gears of War é dividida em 5 atos, os quais também contém capítulos divididos em diversos checkpoints (pontos no qual o jogo é salvado) espalhados pelos cenários. Tais pontos estão bem definidos, tornando o game mais fluido e fácil, inexistindo períodos em que o jogador tivesse de fazer novamente em uma determinada fase. Mas para muitos, a campanha principal do jogo ficou devendo porque possui entre 8 a 10 horas de jogo. Entretanto, se deve olhar para o jogo com outros olhos, já que existem diferentes níveis de dificuldade e um sistema online robusto, permitindo diversos replays para fechar o game novamente.

Por falar em dificuldade, ao todo são três os níveis disponibilizados: casual, hardcore (muito difícil) e insane (insano). O último é recomendado apenas para os mais fanáticos e doentes pelo game, visto que os lagartos são implacáveis e não dão chances para os inexperientes. Ao concluir os capítulos, é possível retornar a eles pelo menu do jogo. Assim, você pode refazê-los em qualquer dificuldade na hora que bem entender. Ponto positivo para a produtora.

Há ainda, distribuídas por todo o jogo, as medalhas de condecoração — denominadas COG Tags — dos soldados veteranos mortos em batalha. No total são 30 suvenires para Fenix e Dom colecionarem. Na medida em que você os captura, conquistas no Xbox 360 são desbloqueadas.

Banhos de sangue e carnificina comendo solta na internet

Quando se fala do modo online de Gears of War, uma bomba cai no colo dos desenvolvedores de jogos concorrentes. Isso porque eles terão que suar a camisa para chegar à altura do modo cooperativo produzido pela Epic Games. Com a evolução dos consoles, aos poucos os jogos se tornaram mais egoístas e perderam o brilho da época do Super Nintendo e Mega Drive. Parece que o videogame deixou de ser uma máquina voltada ao entretenimento geral, pois os jogos se focaram, em sua grande maioria, para um único jogador. O sistema robusto da Live (multiplayer online do Xbox) veio quebrando este paradigma desde então.

A inovação, em Gears, é a possibilidade de jogar tanto a campanha cooperativa com um amigo, no seu quarto, em tela dividida, quanto pela internet (em tela cheia). Assim, basta cada um ligar o videogame em sua respectiva casa, e detonar a campanha oficial nas três dificuldades.

Nas partidas cooperativas, o divertido é que nem sempre os jogadores seguem o mesmo caminho, pois o jogo oferece diversas bifurcações necessárias para explorar o cenário. A dificuldade também é acentuada, com inimigos mais poderosos e em dobro. Se, durante o jogo, o companheiro for abatido, seu dever é ajudá-lo a levantar antes que a hemorragia fulmine sua vida.

O que já estava bom fica melhor ainda. Existem mais tipos de jogos multiplayer, todos para até 8 jogadores. São eles: warzone (zona de guerra), assassination (assassinato) e execution (execução). Na zona de guerra, duas equipes (uma humana e outra Locust) se enfrentam até a morte. O objetivo é eliminar todos os integrantes da equipe adversária. Em contrapartida, no modo de assassinato apenas o líder de cada time é importante, devendo ser eliminado a todo custo pelos adversários. E no modo execução, semelhante ao “zona de guerra”, a meta é acabar com todos os inimigos, contudo desferindo golpes misericordiosos para finalizar o oponente.

Um clássico incontestável

Gears of War tem muito a oferecer e a influenciar no futuro dos jogos no gênero. Com uma fórmula de jogabilidade rica e primorosa, o game apela para o realismo, tornando-se uma obra-prima.

É claro que, como em todo jogo, existem pequenas imperfeições. Algumas gotas de chuva atravessam o protagonista em determinadas cenas, sons de metralhadoras fixas no chão raramente podem abaixar de forma inexplicável e algumas texturas demoram a carregar no início das partidas online. Também há bugs (erros de programação) no modo online que só são descobertos se você for um jogador muito experiente. Contudo, nenhum dos defeitos citados apagam o brilho do jogo, passando despercebidos na maioria das vezes.

O game é campeão de vendas e, atualmente, o mais jogado na Live. Jogabilidade inovadora, partidas cooperativas, inimigos pavorosos e os cenários/gráficos mais belos para consoles fazem-no um título indispensável. Depois de tanto sucesso, é cogitado que GOW se torne uma trilogia. Agora, só falta esperar detonando o primeiro jogo por completo. Um aviso para os mais viciados: a conquista máxima requer a aniquilação de 10.000 adversários na Live. É mole?

Por fim, Gears of War é um clássico inquestionável e imperdível para completar a biblioteca dos fanáticos por jogos de tiro!

fonte.

http://www.baixakijogos.com.br/xbox-360/gears-of-war/analise





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